2.9.06

Comunicado da Bulhosa sobre as vendas de livros escolares.
«A Bulhosa foi hoje contactada por alguns jornalistas na sequência de uma queixa, cuja origem não nos foi precisada, de estar a impor “listas” de livros escolares aos seus clientes. Esta acusação, que não tem qualquer base nem faz nenhum sentido, só pode decorrer de um mal entendido no que respeita à venda deste tipo de livros nas nossas livrarias.
A Bulhosa, como de resto acontece desde há anos, só aceita encomendas de livros escolares, seja “em lista” ou por unidade, não os disponibilizando directamente nas livrarias, como acontece com os restantes tipos de livros. É nesse sentido que só aceitamos vender livros escolares “em lista”, tenha ela dois títulos ou dez, qualquer que seja a sua composição.
A regra de só aceitarmos encomendas de livros escolares, e não os vendermos a qualquer momento ao balcão, resulta precisamente da grande variedade de livros escolares existente e, consequentemente, das múltiplas possibilidades de listas recomendadas por cada escola, o que impossibilita conservar em stock, de maneira permanente, todos os títulos.
A isto acresce que a maior parte destes livros têm de ser comprados “a firme” pelas próprias livrarias e que não estão por isso, como os restantes, sujeitos a devolução, o que leva a que seja preciso gerir com grande cuidado a relação entre as nossas compras e a procura pelos clientes dos livros em questão.
Neste sentido, a bulhosa não “impõe” qualquer lista de livros escolares, o que redundaria num prejuízo porque reduziria necessariamente o número de clientes: o que faz é só os disponibilizar por encomenda, prestando um serviço de qualidade que possibilita a sua recolha posterior, seja ela de um só livro ou de uma qualquer “lista”, sem perda de tempo, em qualquer um dos nossos balcões.»